“Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós” (Jo, 15-16).
Nasci numa família “não crente”, de pessoas com dinheiro e estatuto social, mas que continha uma grande tesouro: um tio padre!!
Fui baptizada por esse tio no dia do meu primeiro aniversário e, a partir daí nada mais aconteceu… não houve catequese, nem primeira comunhão, nem nada dessas celebrações que as crianças gostam muito e que eu desconheço como são! Missa nunca, Deus não existia nem dentro nem fora de casa.
Estudei num colégio católico só pelo simples facto da minha mãe trabalhar lá. Recordo-me que algumas vezes ia à capelinha (sempre deserta, claro!!) não sei fazer o quê, mas creio que era uma tentativa de “rezar” ou fazer aquilo que ensinavam (ou tentavam ensinar!) nas aulas de moral. Claro que para mim, aquilo não passava de uma tentativa frustrada pois Deus não existia na minha cabeça, muito menos no meu coração.
Adiante… passaram 14 anos e, por uma questão social e para “poupar duas festas”, resolveram que eu podia fazer a primeira comunhão, juntamente com a minha irmã mais velha e com o baptizado de uma outra irmã. Assim foi, 1 mês de “catequese” e a comunhão foi “feita”, novamente, e graças a Deus, pelo meu tio, que na altura já se encontrava bastante velhinho! Se teve significado? Se sim, ficou escondido no meu coração… foi aquele “corpo e sangue de Cristo” que não entendia mas que a certa altura se revelou de uma forma tão grandiosa que hoje não sei explicar. Recordo ainda a mágoa ou tristeza que o meu tio tinha por nós (eu e minhas irmãs) não andarmos na catequese… lembro que me provocava várias vezes mas, era demasiado criança para compreender o sentido de tudo aquilo.
Após essa “primeira comunhão” creio que mais nenhuma se seguiu durante 2 ou 3 anos. Mas a catequese “anti-Cristo” continuava em casa, o que me ia fazendo questionar realmente essa “ausência” e me levou a procura-la/prová-la.
Foi por essa altura, ou seja, pelos menos 16/17 anos que eu comecei essa busca da ausência de Deus para conseguir acreditar na “catequese domiciliária”. As coisas aí começaram a acontecer, umas atrás das outras, sem que eu pedisse ou providenciasse… Uma amiga “beata” que me falava de um Jesus que morreu por mim, de um Deus que é Amor… Uma missão em Moçambique que me foi “proposta” como “ir em nome de Jesus” (isto foi um balde de água fria para mim…!!! O que seria isso?!)… Um convite para um retiro espiritual… Um desafio para ir à missa...Enfim… todos os dias algo novo e que me levava a encontrar esse nada que é tudo: o nosso, meu, Deus!
Claro que a catequese em casa já não “colava” e isso preocupava ou incomodava certas pessoas… Posso até dizer: ainda hoje lhes faz tanta mas tanta comichão que até a mim me dá vontade de rir!!!
Haveria outro caminho? Sim! O do resto da minha família… E porque não o escolhi? Não sei… nunca escolhi caminho nenhum para mim… Acho que nunca tive essa “liberdade” … e hoje? Hoje quero mesmo nunca ter essa liberdade e continuar a deixar-me guiar por esse Espírito de Amor que tudo é e tudo vence!
“Eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais frutos, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16). Assim seja!
domingo, 28 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Partilha da Carla Ávila
Fui educada numa família católica, fiz o intenerário catequético até ao crisma. Segui o que meus pais me transmitiram... aos 16 anos fui estudar para outra ilha, fazer o liceu-10º/12º anos, depois fui para a Universidade.
Neste tempo, de adolescência confrontei-me com outras realidades muito diferentes daquelas que meus pais me tinham ensinado, no entanto sempre fui á missa. Aos 19 anos tive uma crise existencial muito grande, diziam-me que o amor não existia, que a amizade não existia, que a fidelidade era só da boca pra fora...eu não queria esse mundo!!! Esta crise de angústia e busca durou até aos 22 anos.
No fim de semana do dia 22 de Março de 1998-fui a uma retiro vocacional, caída lá de "paraquedas", porque uma pessoa amiga, achava que eu precisa ir...não conhecia ninguém, tímida que eu era até dizer chega-perguntaram a cada um o que esperava do retiro eu falei vermelha como uma telha de que vinha em busca de qualquer coisa...no outro dia do retiro, estava uma freira que falou "se me disserem que Jesus não existe, a minha vida não tem sentido", eu pensei: "são todas loucas a porta está aberta talvez fosse bom sair daqui pra fora isto não é pra mim!"...o retiro foi proseguindo orientado pela Irmã Maria Amélia Costa, tudo o que ela falava e transmitia sobre Jesus ia entrando no meu coração; já no segundo dia nem comer conseguia só de pensar em Jesus, como Ele era a resposta para as minhas dúvidas...saí do retiro totalmente transformada... troquei de casettes com uma amiga minha, só ouvia músicas de Irmã Maria Amélia, comprei um poster de Jesus coloquei em frente á minha cama...olhava para o poster e parecia que ouvia uma voz que dizia"segue-me", para me facilitar a vida virei o poster ao contrário, mas para aquele mal não havia remédio, estava tocada por Jesus...
A 28 de Setembro de 1998, entrei para o aspirantado da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, enquanto continua o curso, frequentei o grupo de jovens da Juventude Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição, e fui membro da equipa coordenadora da Mensagem de Fátima ligada a retiros para os jovens.
Depois de terminar o curso, segui para outra etapa da vida religiosa-o postulantado, em Setemebro de 2001- formação/descernimento no Porto, á luz de muito acompanhamento e oração, cheguei á conclusão que Deus me chamava, mas não para a vida religiosa. Saí das Congregação o dia 14 de Fevereiro de 2003. Agradeço, da fonte que bebi-a fonte franciscana!
Desde então, continuo empenhada na Igreja que amo, sou catequista, pertenço á pastoral juvenil, sou leitora dominical.
Deus tem me concedido muitas graças de conhecer amigos de Deus...podem acreditar que nada aconteceu, nem acontece por acaso, foi um caminho que precorri , um caminho que vale precorrer, pois a eterna dúvida, deve ser muito mais dolorosa...é preciso buscar...é preciso fazer caminho. Um cristão nunca fica parado...vai ao encontro de Cristo...
Marcados pelo amor de Cristo é impossível ficar parados!Pautados sempre pela sinceridade de coração e fidelidade a cada momento a que somos chamados. É Deus quem chama, não somos nós que nos oferecemos! Vale a pena arricar... tens dúvidas- busca! tens medo-arrisca!
Neste tempo, de adolescência confrontei-me com outras realidades muito diferentes daquelas que meus pais me tinham ensinado, no entanto sempre fui á missa. Aos 19 anos tive uma crise existencial muito grande, diziam-me que o amor não existia, que a amizade não existia, que a fidelidade era só da boca pra fora...eu não queria esse mundo!!! Esta crise de angústia e busca durou até aos 22 anos.
No fim de semana do dia 22 de Março de 1998-fui a uma retiro vocacional, caída lá de "paraquedas", porque uma pessoa amiga, achava que eu precisa ir...não conhecia ninguém, tímida que eu era até dizer chega-perguntaram a cada um o que esperava do retiro eu falei vermelha como uma telha de que vinha em busca de qualquer coisa...no outro dia do retiro, estava uma freira que falou "se me disserem que Jesus não existe, a minha vida não tem sentido", eu pensei: "são todas loucas a porta está aberta talvez fosse bom sair daqui pra fora isto não é pra mim!"...o retiro foi proseguindo orientado pela Irmã Maria Amélia Costa, tudo o que ela falava e transmitia sobre Jesus ia entrando no meu coração; já no segundo dia nem comer conseguia só de pensar em Jesus, como Ele era a resposta para as minhas dúvidas...saí do retiro totalmente transformada... troquei de casettes com uma amiga minha, só ouvia músicas de Irmã Maria Amélia, comprei um poster de Jesus coloquei em frente á minha cama...olhava para o poster e parecia que ouvia uma voz que dizia"segue-me", para me facilitar a vida virei o poster ao contrário, mas para aquele mal não havia remédio, estava tocada por Jesus...
A 28 de Setembro de 1998, entrei para o aspirantado da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, enquanto continua o curso, frequentei o grupo de jovens da Juventude Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição, e fui membro da equipa coordenadora da Mensagem de Fátima ligada a retiros para os jovens.
Depois de terminar o curso, segui para outra etapa da vida religiosa-o postulantado, em Setemebro de 2001- formação/descernimento no Porto, á luz de muito acompanhamento e oração, cheguei á conclusão que Deus me chamava, mas não para a vida religiosa. Saí das Congregação o dia 14 de Fevereiro de 2003. Agradeço, da fonte que bebi-a fonte franciscana!
Desde então, continuo empenhada na Igreja que amo, sou catequista, pertenço á pastoral juvenil, sou leitora dominical.
Deus tem me concedido muitas graças de conhecer amigos de Deus...podem acreditar que nada aconteceu, nem acontece por acaso, foi um caminho que precorri , um caminho que vale precorrer, pois a eterna dúvida, deve ser muito mais dolorosa...é preciso buscar...é preciso fazer caminho. Um cristão nunca fica parado...vai ao encontro de Cristo...
Marcados pelo amor de Cristo é impossível ficar parados!Pautados sempre pela sinceridade de coração e fidelidade a cada momento a que somos chamados. É Deus quem chama, não somos nós que nos oferecemos! Vale a pena arricar... tens dúvidas- busca! tens medo-arrisca!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Partilha da Salomé ( CF e CJ)
Numa fase inicial comecei a conhecer Deus quando era bem pequenina através dos meus pais, que me ensinaram a rezar! Entretanto, na catequese, também fui sabendo um pouco mais sobre ELE, até porque a minha mãe era minha catequista e puxava muito por mim! :) No entanto, eu ia porque os meus pais também iam, e porque me diziam que eu tinha de ir, não propriamente por vontade ou gosto pessoal!
Entretanto, entrei para o grupo de Acólitos da minha paróquia, o que originou um maior contacto com Deus, mas não o suficiente para perceber a importância Dele na minha vida.
Cresci, sempre integrada nas actividades da paróquia, fiz o Crisma no dia 3 de Julho de 2005, e depois disso não tive mais catequese! Após o Crisma, embora integrada na igreja, dei comigo um pouco perdida, sentia-me meia desligada!
No final de 2005 e inicio de 2006, soube o que era sentir o Seu colo, quando estive com uns problemas de saúde... Mas foi no final de 2006 que nos torna-mos de facto AMIGOS: fui convidada para fazer um convívio fraterno e lá descobri/conheci um Deus diferente! Alguém a quem eu não só podia, como conseguia, falar abertamente dos meus problemas! Um Deus que estava mesmo ao meu lado, e não "lá em cima", distante. Foi um ponto de viragem na minha vida! :D Agora continuo à descoberta pois acredito que ELE ainda é muito mais, muito melhor do que aquilo que eu conheço! Sei que ELE tem um projecto de felicidade para mim, e ando à descoberta … De vez em quando lá recebo umas “luzes”, mas sei que muito me falta para o conhecer realmente! “O caminho faz-se caminhando” e eu continuo a caminhar!
Xi <3 no MAIOR AMIGO!
Salomé Nunes
Entretanto, entrei para o grupo de Acólitos da minha paróquia, o que originou um maior contacto com Deus, mas não o suficiente para perceber a importância Dele na minha vida.
Cresci, sempre integrada nas actividades da paróquia, fiz o Crisma no dia 3 de Julho de 2005, e depois disso não tive mais catequese! Após o Crisma, embora integrada na igreja, dei comigo um pouco perdida, sentia-me meia desligada!
No final de 2005 e inicio de 2006, soube o que era sentir o Seu colo, quando estive com uns problemas de saúde... Mas foi no final de 2006 que nos torna-mos de facto AMIGOS: fui convidada para fazer um convívio fraterno e lá descobri/conheci um Deus diferente! Alguém a quem eu não só podia, como conseguia, falar abertamente dos meus problemas! Um Deus que estava mesmo ao meu lado, e não "lá em cima", distante. Foi um ponto de viragem na minha vida! :D Agora continuo à descoberta pois acredito que ELE ainda é muito mais, muito melhor do que aquilo que eu conheço! Sei que ELE tem um projecto de felicidade para mim, e ando à descoberta … De vez em quando lá recebo umas “luzes”, mas sei que muito me falta para o conhecer realmente! “O caminho faz-se caminhando” e eu continuo a caminhar!
Xi <3 no MAIOR AMIGO!
Salomé Nunes
segunda-feira, 22 de março de 2010
Partilha do Bruno (RCC)
Ola amigos, então, o meu encontro com Deus...
A minha familia é e smpre foi tradicionalmente católica, ou seja eu ia quase sempre á missa ao domingo, porque minha mãe e avo quase me obrigavam, cheguei ate mesmo a pecar, porque a minha avo ao domingo me dava dinheiro, e se me visse na missa era certo, então eu ia quase no fim da missa e ela lá me via, pois é, que Deus me perdoe...
Mas o que me levou mesmo ao encontro com Jesus foi uma doença, uma gravissima depressão, toda a gente já ouviu falar em depressão, infelizmesnte a depressão é terrivelmente terrivel, só quem passa amigos, eu cheguei a ir a varios médicos, e vinha embora com uma "carrada" de calmantes, só estava bem a dormir, estava mesmo mal, nada me punha bem, os meus pais chorávam, ninguem sabia o que fazer, não queria sair do meu quarto, um dia fui a uma missa do renovamento carismático, mais animáda, lá entrei, ouvi a primeira canção, que me dizia, "porque eu sei que estas aqui Jesus, porque trago em mim tanta aflição, eu estendo as minhas mãos a Ti, e te peço dá-me o teu perdão", pronto, chorei, chorei, e chorei, eu escondia-me atraz do pilar da igreja para as pessoas não me verem chorar, mas ainda chorava mais, sabem...nunca mais deixei, desde esse dia eu encontrei um amigo que nunca me deixa e que nunca desiste de mim, Jesus Cristo, quem não vai pelo amor vai pela dor, infelizmente eu fui pela dor, mas encontrei-o...
Bruno Oliveira
A minha familia é e smpre foi tradicionalmente católica, ou seja eu ia quase sempre á missa ao domingo, porque minha mãe e avo quase me obrigavam, cheguei ate mesmo a pecar, porque a minha avo ao domingo me dava dinheiro, e se me visse na missa era certo, então eu ia quase no fim da missa e ela lá me via, pois é, que Deus me perdoe...
Mas o que me levou mesmo ao encontro com Jesus foi uma doença, uma gravissima depressão, toda a gente já ouviu falar em depressão, infelizmesnte a depressão é terrivelmente terrivel, só quem passa amigos, eu cheguei a ir a varios médicos, e vinha embora com uma "carrada" de calmantes, só estava bem a dormir, estava mesmo mal, nada me punha bem, os meus pais chorávam, ninguem sabia o que fazer, não queria sair do meu quarto, um dia fui a uma missa do renovamento carismático, mais animáda, lá entrei, ouvi a primeira canção, que me dizia, "porque eu sei que estas aqui Jesus, porque trago em mim tanta aflição, eu estendo as minhas mãos a Ti, e te peço dá-me o teu perdão", pronto, chorei, chorei, e chorei, eu escondia-me atraz do pilar da igreja para as pessoas não me verem chorar, mas ainda chorava mais, sabem...nunca mais deixei, desde esse dia eu encontrei um amigo que nunca me deixa e que nunca desiste de mim, Jesus Cristo, quem não vai pelo amor vai pela dor, infelizmente eu fui pela dor, mas encontrei-o...
Bruno Oliveira
Partilha do Tó CJ
Durante muito tempo a religião foi algo que me passava completamente ao lado. Em criança era obrigado a ir à missa, mas nunca me explicaram porquê. Com o passar do tempo afastei-me por completo da Igreja.
Então aos 23 anos, convidaram-me para fazer o Crisma e acabei por aceitar. Felizmente as pessoas que me deram a catequese são exemplares e souberam-me cativar e dar explicações. Foi nessa caminhada, que tive verdadeiramente o primeiro contacto com a Bíblia, compreendi o porquê da Eucaristia, etc… Foram criadas bases sólidas.
Algum tempo antes de fazer o Crisma, um padre enviado pelo Bispo, veio falar aos crismandos. Dando uma importante explicação sobre este sacramento: Normalmente o Crisma é encarado como o fim da catequese e as pessoas depois disso, afastam-se da Igreja. Quando na realidade, o Crisma é exactamente o contrário. É nesse momento em que nos tornamos cristãos assumidos, comprometendo-nos com Cristo.
Mas quem era Cristo? Naquele grupo de crismandos, os conhecimentos sobre Cristo eram escassos, apesar de tudo que tínhamos aprendido. Ao ouvir falar o padre, questionei-me mesmo se deveria ser crismado… Decidi que sim, mas assumi o compromisso de continuar a aprender a Palavra de Deus e fazer algo para ajudar o próximo. Por isso o Espírito Santo é tão importante para mim :)
Senti então necessidade de continuar a aprender, por isso juntei-me a um grupo de jovens, onde estive durante 5 anos. Foi assim que de reunião em reunião, encontro em encontro, retiro em retiro e claro a ler e meditar sobre a Palavra, que fui conhecendo e me apaixonando por este Deus que é Amor. (Cheguei a equacionar o sacerdócio, mas a minha vocação não era essa).
A imagem que se tem da Igreja, para quem está de fora, é que é algo cheio de defeitos, retrógrada, proibitiva, etc., etc…. Rapidamente me apercebi que nada podia estar mais errado. A religião é Liberdade! Liberdade de escolher, de estar livre do pecado, de amar o próximo… Por ser católico não tinha de abdicar das coisas do mundo. Pelo contrário. Podia usar as coisas do mundo para Evangelizar, falar de Deus aos outros.
Os meus gostos não mudaram muito desde que me tornei católico. Continuo a gostar de música pesada, poesia sombria, filmes de acção, piadas sarcásticas, etc. Aquilo que mudou, foi sentir uma maior serenidade, não me deixar levar por sentimentos de egoísmo, raiva, ganância… Coisas que apenas me prendem e não me deixam viver a verdadeira liberdade.
Como posso convencer alguém a ser católico?
Acho que não consigo por palavras. Creio que a melhor maneira de falar de Deus, é através dos meus gestos e acções. Por isso, se estão curiosos, porque não se juntam a um grupo católico e vêem descobrir.
Um abraço em Cristo
Então aos 23 anos, convidaram-me para fazer o Crisma e acabei por aceitar. Felizmente as pessoas que me deram a catequese são exemplares e souberam-me cativar e dar explicações. Foi nessa caminhada, que tive verdadeiramente o primeiro contacto com a Bíblia, compreendi o porquê da Eucaristia, etc… Foram criadas bases sólidas.
Algum tempo antes de fazer o Crisma, um padre enviado pelo Bispo, veio falar aos crismandos. Dando uma importante explicação sobre este sacramento: Normalmente o Crisma é encarado como o fim da catequese e as pessoas depois disso, afastam-se da Igreja. Quando na realidade, o Crisma é exactamente o contrário. É nesse momento em que nos tornamos cristãos assumidos, comprometendo-nos com Cristo.
Mas quem era Cristo? Naquele grupo de crismandos, os conhecimentos sobre Cristo eram escassos, apesar de tudo que tínhamos aprendido. Ao ouvir falar o padre, questionei-me mesmo se deveria ser crismado… Decidi que sim, mas assumi o compromisso de continuar a aprender a Palavra de Deus e fazer algo para ajudar o próximo. Por isso o Espírito Santo é tão importante para mim :)
Senti então necessidade de continuar a aprender, por isso juntei-me a um grupo de jovens, onde estive durante 5 anos. Foi assim que de reunião em reunião, encontro em encontro, retiro em retiro e claro a ler e meditar sobre a Palavra, que fui conhecendo e me apaixonando por este Deus que é Amor. (Cheguei a equacionar o sacerdócio, mas a minha vocação não era essa).
A imagem que se tem da Igreja, para quem está de fora, é que é algo cheio de defeitos, retrógrada, proibitiva, etc., etc…. Rapidamente me apercebi que nada podia estar mais errado. A religião é Liberdade! Liberdade de escolher, de estar livre do pecado, de amar o próximo… Por ser católico não tinha de abdicar das coisas do mundo. Pelo contrário. Podia usar as coisas do mundo para Evangelizar, falar de Deus aos outros.
Os meus gostos não mudaram muito desde que me tornei católico. Continuo a gostar de música pesada, poesia sombria, filmes de acção, piadas sarcásticas, etc. Aquilo que mudou, foi sentir uma maior serenidade, não me deixar levar por sentimentos de egoísmo, raiva, ganância… Coisas que apenas me prendem e não me deixam viver a verdadeira liberdade.
Como posso convencer alguém a ser católico?
Acho que não consigo por palavras. Creio que a melhor maneira de falar de Deus, é através dos meus gestos e acções. Por isso, se estão curiosos, porque não se juntam a um grupo católico e vêem descobrir.
Um abraço em Cristo
terça-feira, 16 de março de 2010
Partilha da Andreia (deia)
Começo esta partilha com uma frase que tenho exposta no meu quarto, quase de maneira ao acordar, olhar para ela: A vocação da alma é a Felicidade.
Nesta vida já tive momentos onde estive perdida, longe da felicidade mas estamos sempre a um passo de nos encontramos com ela, de Alguém nos trazer de volta para esta vocação da alma, a felicidade.
Bem sou uma jovem como tantas outras, moro num sítio calmo mas tive uma fase de que no mundo ninguém tinha mais problemas que eu, mas felizmente esse tempo já lá vai.
O desafio proposto era quando foi minha hora de decisão por ELE, o que me fez andar nos SEUS caminhos? Porque escolhi Jesus Cristo e não outras religiões!?
Bem acho que não fui eu que escolhi foi Ele que me escolheu…. Quando é fácil de responder porque este momento não se esquece é tão forte que fica para sempre guardado na memória e no coração, sem dúvida aos meus 18 anos quando fiz o meu CF, este encontro que me mudou, que me fez recordar que nunca estive nem estarei sozinha e que tenho um Amigo Especial sempre comigo.
Desde então tem sido alimentar esta amizade…temos altos e baixos… os amigos também tem arrufos de Amor.
Acabo este pequeno testemunho quase como comecei a felicidade e o amor andam sempre juntos e temos esta vocação na vida viver para e com a certeza que Ele nos ama e sem Ele a felicidade total não era perfeita.
Obrigada Joaninha por este desafio! E para conclusão deixo uma quadra.
Na solidão andava,
Nas trevas me encontrava.
Tentando encontrar a felicidade agora estou,
Sempre com a certeza que Ele a minha vida mudou!
Nesta vida já tive momentos onde estive perdida, longe da felicidade mas estamos sempre a um passo de nos encontramos com ela, de Alguém nos trazer de volta para esta vocação da alma, a felicidade.
Bem sou uma jovem como tantas outras, moro num sítio calmo mas tive uma fase de que no mundo ninguém tinha mais problemas que eu, mas felizmente esse tempo já lá vai.
O desafio proposto era quando foi minha hora de decisão por ELE, o que me fez andar nos SEUS caminhos? Porque escolhi Jesus Cristo e não outras religiões!?
Bem acho que não fui eu que escolhi foi Ele que me escolheu…. Quando é fácil de responder porque este momento não se esquece é tão forte que fica para sempre guardado na memória e no coração, sem dúvida aos meus 18 anos quando fiz o meu CF, este encontro que me mudou, que me fez recordar que nunca estive nem estarei sozinha e que tenho um Amigo Especial sempre comigo.
Desde então tem sido alimentar esta amizade…temos altos e baixos… os amigos também tem arrufos de Amor.
Acabo este pequeno testemunho quase como comecei a felicidade e o amor andam sempre juntos e temos esta vocação na vida viver para e com a certeza que Ele nos ama e sem Ele a felicidade total não era perfeita.
Obrigada Joaninha por este desafio! E para conclusão deixo uma quadra.
Na solidão andava,
Nas trevas me encontrava.
Tentando encontrar a felicidade agora estou,
Sempre com a certeza que Ele a minha vida mudou!
segunda-feira, 1 de março de 2010
Vamos lá partilhar ...
Sem a vossa participação, conforme vos pedi anteriormente, o blog não anda para a frente!
partilhem, seria tão bom!
Não digam eu n sei escrever...entreguem-se a Ele que sairão coisas lindissimas, o vossos testemunho fará a diferença!
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Não digam eu n sei escrever...entreguem-se a Ele que sairão coisas lindissimas, o vossos testemunho fará a diferença!
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