Maltinha, então como é???
Se bem se lembram, aqui há uns tempos deixei-vos um desafio (vou relembrar ehehe)
Partilhassem como foi a vossa hora de decisão por Ele; o que vos fez andar nos Seus caminhos? ; Porque escolhes-te Jesus Cristo e não outras religiões?
Vá lá deixem a perguiça, o receio e jamais digam \ pensem que não capazes de escrever algo...entreguem-se a Ele e SEJAM 1 LÁPIS NAS SUAS MÃOS (não será preciso dizer mais nada) seria tão partilharmos uns com os outros...vá lá enviem pro mail do blog
É hora de decisao...
domingo, 4 de julho de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Partilha Solange (CJ)
Amigos,
Tenho 31 anos, e como já o referi a minha vida mudou há , apenas , 2 anos.
Eu tinha uma posição firme em relação a Deus, á Igreja... simplesmente não gostava!
As dúvidas mais recorrentes e que abrangem todos nós eram sempre as mesmas:
Tanto dinheiro na Igreja e tanta gente a morrer de fome! Tanta desgraça e Deus não faz nada?
estava a ser injusta para com Deus...
Mas antes voltemos um pouco atrás.
Venho de uma fámilia católica cristã, como tal fui baptizada, ia á catequese, confessava-me e fiz a primeira e 2ª comunhão, tinha eu 12 anos.
Nessa mesma idade, mudei de cidade, acabaram as idas á missa, as confissões e não fiz a crisma.
por mim tanto melhor porque achava que era "piroso" toda essa história, passada de "moda".
A minha vida foi sempre muito complicada, os meus pais perderam tudo, eram vigarizados vezes sem conta, literalmente, chegamos a viver com dinheiro contadinho quando no passado eramos pessoas ditas "de bem".
Os meus pais sempre foram boas pessoas e no entanto tudo corria sempre mal, cada vez pior. Eu tinha muitas tendências para as doenças, para a solidão, com medo de tudo, de todos, tendo desde muito cedo vontade de acabar com a minha própria vida quando não havia motivo concreto para tal. Devia ter uns 13 anos quando tal vontade me atravessou o espírito pela primeira vez.
Aos 22 anos tive um depressão que me deixou com 49kg, com os musculos atrofiados, não conseguia segurar num garfo nem o dirigir para minha boca mas sempre ao lado. via bichos trepar paredes, via a minha cara no rosto das pessoas que passavam na rua... estava a enlouquecer!
Acabada a faculdade estive 3 anos a trabalhar sem nunca receber (ia mudando de 3 em 3 meses de empresa e a história era sempre a mesma: não me pagavam.)
Até que um dia consegui um emprego na minha área mas fiquei muito doente (já tinha tido uma doença que quase me tirou a vida, mas desta vez era pior )
Tive de meter baixa logo no inicio do exercicio do meu novo emprego. durante 2 semanas estive acamada, e como sempre, como todos nós, egoistamente, lembrei me de Deus. De repente Lembrei-me Dele... Eu que sempre o reneguei, agora estava a pedir-lhe ajuda?
O desespero era tão grande que foi Dele que me lembrei.
Eu sentia literalmente a morte dentro da minha alma, senti que me estavam a levar, que nunca mais voltaria a ver os meus pais, a minha irmã.
Peguei num terço e aprendi a rezar sem cessar, agarrando me á cruz e ao terço, horas e horas a fio, numa aflição que não tem descrição possivel, a única que me ocorre e que poderá talvez ilucidar-vos um pouco é a seguinte:
Todos nós a dada altura da nossa vida já estivemos apaixonados e por algum motivo acabaram a relação, fomos deixados, imaginem a dor do coração destroçado, o peso no peito, o sufoco da tristeza multiplicada pelo infinito, é dificil imaginar não é? pois foi o que eu senti...
Ao fim de alguns dias, sempre agarrada ao terço e á cruz, senti uma leveza no coração, uma luz, um brilho intenso,amor infinito, desta vez o que sentia era o sentimento de estar apaixonada mas multiplicada pelo infinito, é duma beleza, duma paz, dum brilho que não tem explicação...
E foi aí que a minha vida mudou, chorei como uma criança, lágrimas gordas que não acabavam, brotavam dos meus olhos...
Como se toda a dor, a aflição saísse deles...
Os olhos são o espelho da alma...
Duma pessoa descrente , confusa, céptica, passei a crente, iluminada e com certezas que se insecreveram no meu coração e na minha alma.
Descobri o significado da vida, perdi o medo e descobri o meu equílibrio.
Depois de o descobrir pensei" mas, é tão simples, porque nunca o percebi? porque nunca o vi?" a resposta também é simples: não o queria, a resposta estava diante de mim, sempre, Deus estava diante de mim, sempre. Mas Ele só entra se o deixarmos, não força ninguem a aceitá-lo.
Amigos, terei muito gosto em partilhar com vocês o que aprendi.
Hoje, aos 31 anos, sou feliz, completa, e ainda tenho uma caminhada longa pela frente, mas sinto e tenho força para continuar como nunca tive.
Por vezes caio em desânimo mas agarro-me a Deus com "unhas e dentes" para não cair.
Vão rir, eu sei, e ainda bem, pois temos deixar de olhar para a religião como um "coisa" fria, antiga, dos cotas, pirosa etc...
Para mim, a vida é como o jogo do super mário :D
As pessoas da minha geração lembram-se certamente das primeiras consolas da nintendo, e do jogo do super mário que tem uma longa caminhada cheia de obstáculos para salvar a princesa.
Precisa de derrotar os maus, e para tal de energia. Mesmo que não consiga ultrapassar o primeiro nivel, volta-se a tentar e tentar até conhecer as artimanhas todas e passar assim ao seguinte para alcançar-mos a Princesa (felicidade). Nunca desistir de alcançar a princesa e de a salvar do dragão.
Pois a vida não é muito diferente :P
Obrigada e sorri para a vida!!!
Solange Costa
Tenho 31 anos, e como já o referi a minha vida mudou há , apenas , 2 anos.
Eu tinha uma posição firme em relação a Deus, á Igreja... simplesmente não gostava!
As dúvidas mais recorrentes e que abrangem todos nós eram sempre as mesmas:
Tanto dinheiro na Igreja e tanta gente a morrer de fome! Tanta desgraça e Deus não faz nada?
estava a ser injusta para com Deus...
Mas antes voltemos um pouco atrás.
Venho de uma fámilia católica cristã, como tal fui baptizada, ia á catequese, confessava-me e fiz a primeira e 2ª comunhão, tinha eu 12 anos.
Nessa mesma idade, mudei de cidade, acabaram as idas á missa, as confissões e não fiz a crisma.
por mim tanto melhor porque achava que era "piroso" toda essa história, passada de "moda".
A minha vida foi sempre muito complicada, os meus pais perderam tudo, eram vigarizados vezes sem conta, literalmente, chegamos a viver com dinheiro contadinho quando no passado eramos pessoas ditas "de bem".
Os meus pais sempre foram boas pessoas e no entanto tudo corria sempre mal, cada vez pior. Eu tinha muitas tendências para as doenças, para a solidão, com medo de tudo, de todos, tendo desde muito cedo vontade de acabar com a minha própria vida quando não havia motivo concreto para tal. Devia ter uns 13 anos quando tal vontade me atravessou o espírito pela primeira vez.
Aos 22 anos tive um depressão que me deixou com 49kg, com os musculos atrofiados, não conseguia segurar num garfo nem o dirigir para minha boca mas sempre ao lado. via bichos trepar paredes, via a minha cara no rosto das pessoas que passavam na rua... estava a enlouquecer!
Acabada a faculdade estive 3 anos a trabalhar sem nunca receber (ia mudando de 3 em 3 meses de empresa e a história era sempre a mesma: não me pagavam.)
Até que um dia consegui um emprego na minha área mas fiquei muito doente (já tinha tido uma doença que quase me tirou a vida, mas desta vez era pior )
Tive de meter baixa logo no inicio do exercicio do meu novo emprego. durante 2 semanas estive acamada, e como sempre, como todos nós, egoistamente, lembrei me de Deus. De repente Lembrei-me Dele... Eu que sempre o reneguei, agora estava a pedir-lhe ajuda?
O desespero era tão grande que foi Dele que me lembrei.
Eu sentia literalmente a morte dentro da minha alma, senti que me estavam a levar, que nunca mais voltaria a ver os meus pais, a minha irmã.
Peguei num terço e aprendi a rezar sem cessar, agarrando me á cruz e ao terço, horas e horas a fio, numa aflição que não tem descrição possivel, a única que me ocorre e que poderá talvez ilucidar-vos um pouco é a seguinte:
Todos nós a dada altura da nossa vida já estivemos apaixonados e por algum motivo acabaram a relação, fomos deixados, imaginem a dor do coração destroçado, o peso no peito, o sufoco da tristeza multiplicada pelo infinito, é dificil imaginar não é? pois foi o que eu senti...
Ao fim de alguns dias, sempre agarrada ao terço e á cruz, senti uma leveza no coração, uma luz, um brilho intenso,amor infinito, desta vez o que sentia era o sentimento de estar apaixonada mas multiplicada pelo infinito, é duma beleza, duma paz, dum brilho que não tem explicação...
E foi aí que a minha vida mudou, chorei como uma criança, lágrimas gordas que não acabavam, brotavam dos meus olhos...
Como se toda a dor, a aflição saísse deles...
Os olhos são o espelho da alma...
Duma pessoa descrente , confusa, céptica, passei a crente, iluminada e com certezas que se insecreveram no meu coração e na minha alma.
Descobri o significado da vida, perdi o medo e descobri o meu equílibrio.
Depois de o descobrir pensei" mas, é tão simples, porque nunca o percebi? porque nunca o vi?" a resposta também é simples: não o queria, a resposta estava diante de mim, sempre, Deus estava diante de mim, sempre. Mas Ele só entra se o deixarmos, não força ninguem a aceitá-lo.
Amigos, terei muito gosto em partilhar com vocês o que aprendi.
Hoje, aos 31 anos, sou feliz, completa, e ainda tenho uma caminhada longa pela frente, mas sinto e tenho força para continuar como nunca tive.
Por vezes caio em desânimo mas agarro-me a Deus com "unhas e dentes" para não cair.
Vão rir, eu sei, e ainda bem, pois temos deixar de olhar para a religião como um "coisa" fria, antiga, dos cotas, pirosa etc...
Para mim, a vida é como o jogo do super mário :D
As pessoas da minha geração lembram-se certamente das primeiras consolas da nintendo, e do jogo do super mário que tem uma longa caminhada cheia de obstáculos para salvar a princesa.
Precisa de derrotar os maus, e para tal de energia. Mesmo que não consiga ultrapassar o primeiro nivel, volta-se a tentar e tentar até conhecer as artimanhas todas e passar assim ao seguinte para alcançar-mos a Princesa (felicidade). Nunca desistir de alcançar a princesa e de a salvar do dragão.
Pois a vida não é muito diferente :P
Obrigada e sorri para a vida!!!
Solange Costa
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Partilha Sara (CJ)
Sempre fui um bocado rebelde.
Os meus pais apesar de não irem à Missa, baptizaram-me e puseram-me na catequese. A minha avó era catequista e foi-me ensinando a rezar.
No final do 7º ano, ano de profissão de fé, achei não só que devia desistir da catequese como convencer todos os meus colegas a fazerem-no. Nessa altura, tive uma crise de fé.
A meio do 8º ano as minhas amigas resistentes convidaram-me a voltar! Porque a catequese era só de 15 em 15 dias, quando havia. A catequista quando ia quase nunca chegava a horas! De modo que fui indo, só para estar com elas.
No 9º ano frequentava assiduamente a catequese mas assumindo que não acreditava.
Até que no Advento do 10º ano as coisas mudaram um pouco. As catequistas desafiavam-nos a rezar antes de nos deitarmos. Porque não? Pensei eu! Afinal de contas não perco nada! Até que me dei conta que não conseguia adormecer sem o fazer e, portanto, que algo de “anormal” ali se passava.
Pronto, vai daí comecei a participar na Eucaristia, a ler. A preparação para o Crisma ensinou-me muito. Fui tendo uma fé cada vez mais esclarecida e comprometida.
Na preparação para o Crisma foi-nos lançado o desafio de formar um grupo de jovens e pronto! As coisas foram acontecendo! Grupo de jovens, JMJ, catequese, CF, e por aí adiante!
Sinto que se não tivesse tido aquela crise de fé, muito provavelmente hoje não estava aqui tão convicta!
Sinto muitas vezes que Deus me enviou para cumprir uma determinada função, que me lança muitos desafios e que quer que O siga cada vez mais e melhor. Sinto que precisa de mim! =)
Os meus pais apesar de não irem à Missa, baptizaram-me e puseram-me na catequese. A minha avó era catequista e foi-me ensinando a rezar.
No final do 7º ano, ano de profissão de fé, achei não só que devia desistir da catequese como convencer todos os meus colegas a fazerem-no. Nessa altura, tive uma crise de fé.
A meio do 8º ano as minhas amigas resistentes convidaram-me a voltar! Porque a catequese era só de 15 em 15 dias, quando havia. A catequista quando ia quase nunca chegava a horas! De modo que fui indo, só para estar com elas.
No 9º ano frequentava assiduamente a catequese mas assumindo que não acreditava.
Até que no Advento do 10º ano as coisas mudaram um pouco. As catequistas desafiavam-nos a rezar antes de nos deitarmos. Porque não? Pensei eu! Afinal de contas não perco nada! Até que me dei conta que não conseguia adormecer sem o fazer e, portanto, que algo de “anormal” ali se passava.
Pronto, vai daí comecei a participar na Eucaristia, a ler. A preparação para o Crisma ensinou-me muito. Fui tendo uma fé cada vez mais esclarecida e comprometida.
Na preparação para o Crisma foi-nos lançado o desafio de formar um grupo de jovens e pronto! As coisas foram acontecendo! Grupo de jovens, JMJ, catequese, CF, e por aí adiante!
Sinto que se não tivesse tido aquela crise de fé, muito provavelmente hoje não estava aqui tão convicta!
Sinto muitas vezes que Deus me enviou para cumprir uma determinada função, que me lança muitos desafios e que quer que O siga cada vez mais e melhor. Sinto que precisa de mim! =)
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Partilha da Joana (Janita)
Olá malta! Pedi aos meus amigos que partilhassem aqui a sua razão de serem cristãos e um deles pediu-me que eu fizesse o mesmo e aqui vai a minha partilha.
Ora bem, eu comecei a minha caminhada como cristã mesmo antes de nascer pois, os meus pais pediam a DEUS que lhes desse um Miguel e uma Joana e assim foi.
O tempo ia passando e frequentei a catequese e ia sempre á missa.
Os meus pais sempre criaram em mim e no meu manito hábitos de oração até que quando eu tinha 11 anos, Ele entrou lá em casa através no Renovamento Carismático Católico (RCC) e assim crescemos mais como família, como cristãos e juntos conseguimos entender que as pegadas que estavam na areia eram as dele e íamos os 4 no Seu colo.
A nossa vida foi posta à prova e de que maneira uma vez que, passados 2 anos de RCC o meu maninho faleceu com 17 anos… foi uma perda que custou e os meus papás estiveram sim no Seu colo e apesar de tanto sofrimento e lágrimas entregaram o Miguel a Deus, como Maria fez com Jesus.
Aos 14 anos, aquelas idades da parvoíce / malucas em vez de ir ao grupo de oração e sair com os amigos. Isto não queria dizer que Ele estivesse presente em mim mas, durante 3anso deixei levar pelas coisas do mundo. Em Dezembro de 01, já farta de ouvir a minha mãe a dizer: Joana podias ir ao 3º domingo” (reuniam-se todos os jovens da diocese do RCC) E pá era advento e lá fiz a vontade a ela e quando terminou convidaram-me para fazer a Efusão do Espírito Santo (não dá para explicar mas sim, para sentir) e disse que sim sem saber muito bem no que me ia meter heheheheh.
A caminhada começava no mês de Janeiro e no dia a minha mãe perguntou-me se eu tinha tudo pronto (Bíblia e caderno de apontamentos) ao qual eu respondi que não ia só que a minha mãe tramou-me dizendo que não era ela que dizia que não ia mas sim eu. Não tive escapatória possível e fui…á medida que as semanas iam passando estava diferente.
Estava agora no rumo certo para conseguir ser quem sou hoje. Têm sido tempos complicados, de muita luta mas tudo entregando a ELE e muita oração em família. Desta forma vejo os problemas (problemas complicadíssimos mesmo) com um trampolim que me levam ainda mais a segui-Lo e mesmo sem entender, a sorrir até porque SORRIR É…
Sorrir é acordar
Contemplar o Sol que brilha
Sair de braços abertos
Abraçando o irmão
Escutando o que ele tem embargado
E dar-lhe palavras de Amizade.
Sorrir é ser rosto de Jesus Cristo
É ser barro nas Suas mãos
Como o barro nas mãos do Oleiro
Permitindo assim,
Que eu seja Teu
E encontre a verdadeira felicidade
Sorrir é acreditar que
Tudo gira á Tua volta
Em função de Ti
E em cada amanhecer
Estás presente pois,
A minha vida existe porque existes Tu.
Sorrir é ir pelo mundo
Partilhar com o irmão
O que Deus me veio ensinar
É perdoar meu irmão
É fazer brotar no irmão
A esperança de viver.
Sorrir é estar
Em cada esquina e ver
Quem de mim precisa
Dividir suas tristezas
Multiplicar suas alegrias
Dando de mim o que de Ti recebi.
Sorrir é marcar a diferença
No meio da multidão
É ser testemunha de Jesus Cristo
Dando tudo de mim
Sem perder tempo
Abrindo as portas do coração
Sorrir é ser eu mesmo
Entregando-me a Ti
E que sejas Tu a tirar
Os espinhos, as folhas velhas
Que me impedem de florir
Mesmo que seja inverno.
Sorrir é tratar a Natureza
Como um sinal de Jesus Cristo,
Que sem ela o mundo
Não será o mesmo …
Cada flor, cada pássaro
É uma dádiva de Deus.
Sorrir é apagar uma tristeza
Acendendo uma esperança
Para ti que vagueias pelo mundo
Pois já nada faz sentido
Neste mundo onde paira o desamor.
Há qualquer coisa em mim que me faz ser diferente.
Sorrir é multiplicar
O Teu Amor…
Amar não é uma utopia
Só ele nos faz descobrir
Que amanhã tudo vai mudar
E um Homem novo nascerá.
Sorrir é descobrir
A alegria de amar e ser amado
Avançando no caminho
Sem nada temer
Descobrindo as 1001 razões para avançar
Ainda que a jornada seja pesada
Sorrir é avançar
Contra a corrente
Entregando o remo a Jesus
E deixar que o barco vá
No meio da tempestade
Com a certeza de chegar á margem
Sorrir é ser forte
Na fraqueza da vida
É caminhar lado a lado conTigo
Mais seguro caminharei
E a dor vai acabar
Apesar do desamor do mundo.
Sorrir é ver o escuro
Tornar-se mais brilhante
É ter a certeza
Que não fico só
Ele pensa em nós
E seremos nós.
Sorrir é olhar a cruz
Ver nela que Jesus
Me ama, te ama
Do nada nasci mas,
Tu me amas e morreste por mim
Apesar do meu pecado
Sorrir é chegar
Ao fim do dia e ver
Que me deixei
Moldar por Jesus Cristo
Pois acreditei que com Ele
Iria chegar mais longe.
Sorrir é fintar
Cada problema
Chegando ao fim do dia
E ver uma estrela cintilante
Segui-la e concretizar
Sonhos que seriam impossíveis
Sorrir é deitar-me
Com a certeza
Que fiz pelos irmãos
O que Deus me veio ensinar
Pois deixei-me envolver
Pelo Seu Amor tão Grande, profundo e sublime
Já vão 9 aninhos que recomecei no RCC e os jovens que lá conheci foram desaparecendo, nem todos mas muitos deles e isso não fez desistir mas sim ser persistente!
Em 06 fiz o Convívio Fraterno (CF) e aí vi mais jovens que que tal como eu, entendem que TUDO GIRA À TUA VOLTA EM FUNÇÃO DE TI; A MINHA VIDA EXISTE PORQUE EXISTES TU.
Em suma, o RCC e o CF foram a base de tudo parque eu me deixasse envolver pelo EU AMOR TÃO GRANDE, PROFUNDO E SUBLIME pois com ambos sou capaz de dizer:
. NUNCA DIGAS A DEUS QUE TENS 1 GRANDE PROBLEMA; DIZ AO PROBLEMA QUE TENS UM GRANDE DEUS;
. SEI EM QUEM PUS A MINHA CONFIANÇA =JESUS CRISTO E SE PUS A CONFIANÇA NELE VOU EM FRENTE, SEM NADA TEMER POIS, SEGURO NA SUA MÃO QU JAMSIS ME DEIXARÁ.
Ora bem, eu comecei a minha caminhada como cristã mesmo antes de nascer pois, os meus pais pediam a DEUS que lhes desse um Miguel e uma Joana e assim foi.
O tempo ia passando e frequentei a catequese e ia sempre á missa.
Os meus pais sempre criaram em mim e no meu manito hábitos de oração até que quando eu tinha 11 anos, Ele entrou lá em casa através no Renovamento Carismático Católico (RCC) e assim crescemos mais como família, como cristãos e juntos conseguimos entender que as pegadas que estavam na areia eram as dele e íamos os 4 no Seu colo.
A nossa vida foi posta à prova e de que maneira uma vez que, passados 2 anos de RCC o meu maninho faleceu com 17 anos… foi uma perda que custou e os meus papás estiveram sim no Seu colo e apesar de tanto sofrimento e lágrimas entregaram o Miguel a Deus, como Maria fez com Jesus.
Aos 14 anos, aquelas idades da parvoíce / malucas em vez de ir ao grupo de oração e sair com os amigos. Isto não queria dizer que Ele estivesse presente em mim mas, durante 3anso deixei levar pelas coisas do mundo. Em Dezembro de 01, já farta de ouvir a minha mãe a dizer: Joana podias ir ao 3º domingo” (reuniam-se todos os jovens da diocese do RCC) E pá era advento e lá fiz a vontade a ela e quando terminou convidaram-me para fazer a Efusão do Espírito Santo (não dá para explicar mas sim, para sentir) e disse que sim sem saber muito bem no que me ia meter heheheheh.
A caminhada começava no mês de Janeiro e no dia a minha mãe perguntou-me se eu tinha tudo pronto (Bíblia e caderno de apontamentos) ao qual eu respondi que não ia só que a minha mãe tramou-me dizendo que não era ela que dizia que não ia mas sim eu. Não tive escapatória possível e fui…á medida que as semanas iam passando estava diferente.
Estava agora no rumo certo para conseguir ser quem sou hoje. Têm sido tempos complicados, de muita luta mas tudo entregando a ELE e muita oração em família. Desta forma vejo os problemas (problemas complicadíssimos mesmo) com um trampolim que me levam ainda mais a segui-Lo e mesmo sem entender, a sorrir até porque SORRIR É…
Sorrir é acordar
Contemplar o Sol que brilha
Sair de braços abertos
Abraçando o irmão
Escutando o que ele tem embargado
E dar-lhe palavras de Amizade.
Sorrir é ser rosto de Jesus Cristo
É ser barro nas Suas mãos
Como o barro nas mãos do Oleiro
Permitindo assim,
Que eu seja Teu
E encontre a verdadeira felicidade
Sorrir é acreditar que
Tudo gira á Tua volta
Em função de Ti
E em cada amanhecer
Estás presente pois,
A minha vida existe porque existes Tu.
Sorrir é ir pelo mundo
Partilhar com o irmão
O que Deus me veio ensinar
É perdoar meu irmão
É fazer brotar no irmão
A esperança de viver.
Sorrir é estar
Em cada esquina e ver
Quem de mim precisa
Dividir suas tristezas
Multiplicar suas alegrias
Dando de mim o que de Ti recebi.
Sorrir é marcar a diferença
No meio da multidão
É ser testemunha de Jesus Cristo
Dando tudo de mim
Sem perder tempo
Abrindo as portas do coração
Sorrir é ser eu mesmo
Entregando-me a Ti
E que sejas Tu a tirar
Os espinhos, as folhas velhas
Que me impedem de florir
Mesmo que seja inverno.
Sorrir é tratar a Natureza
Como um sinal de Jesus Cristo,
Que sem ela o mundo
Não será o mesmo …
Cada flor, cada pássaro
É uma dádiva de Deus.
Sorrir é apagar uma tristeza
Acendendo uma esperança
Para ti que vagueias pelo mundo
Pois já nada faz sentido
Neste mundo onde paira o desamor.
Há qualquer coisa em mim que me faz ser diferente.
Sorrir é multiplicar
O Teu Amor…
Amar não é uma utopia
Só ele nos faz descobrir
Que amanhã tudo vai mudar
E um Homem novo nascerá.
Sorrir é descobrir
A alegria de amar e ser amado
Avançando no caminho
Sem nada temer
Descobrindo as 1001 razões para avançar
Ainda que a jornada seja pesada
Sorrir é avançar
Contra a corrente
Entregando o remo a Jesus
E deixar que o barco vá
No meio da tempestade
Com a certeza de chegar á margem
Sorrir é ser forte
Na fraqueza da vida
É caminhar lado a lado conTigo
Mais seguro caminharei
E a dor vai acabar
Apesar do desamor do mundo.
Sorrir é ver o escuro
Tornar-se mais brilhante
É ter a certeza
Que não fico só
Ele pensa em nós
E seremos nós.
Sorrir é olhar a cruz
Ver nela que Jesus
Me ama, te ama
Do nada nasci mas,
Tu me amas e morreste por mim
Apesar do meu pecado
Sorrir é chegar
Ao fim do dia e ver
Que me deixei
Moldar por Jesus Cristo
Pois acreditei que com Ele
Iria chegar mais longe.
Sorrir é fintar
Cada problema
Chegando ao fim do dia
E ver uma estrela cintilante
Segui-la e concretizar
Sonhos que seriam impossíveis
Sorrir é deitar-me
Com a certeza
Que fiz pelos irmãos
O que Deus me veio ensinar
Pois deixei-me envolver
Pelo Seu Amor tão Grande, profundo e sublime
Já vão 9 aninhos que recomecei no RCC e os jovens que lá conheci foram desaparecendo, nem todos mas muitos deles e isso não fez desistir mas sim ser persistente!
Em 06 fiz o Convívio Fraterno (CF) e aí vi mais jovens que que tal como eu, entendem que TUDO GIRA À TUA VOLTA EM FUNÇÃO DE TI; A MINHA VIDA EXISTE PORQUE EXISTES TU.
Em suma, o RCC e o CF foram a base de tudo parque eu me deixasse envolver pelo EU AMOR TÃO GRANDE, PROFUNDO E SUBLIME pois com ambos sou capaz de dizer:
. NUNCA DIGAS A DEUS QUE TENS 1 GRANDE PROBLEMA; DIZ AO PROBLEMA QUE TENS UM GRANDE DEUS;
. SEI EM QUEM PUS A MINHA CONFIANÇA =JESUS CRISTO E SE PUS A CONFIANÇA NELE VOU EM FRENTE, SEM NADA TEMER POIS, SEGURO NA SUA MÃO QU JAMSIS ME DEIXARÁ.
domingo, 28 de março de 2010
Partilha da Filipa Torres (CJ)
“Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós” (Jo, 15-16).
Nasci numa família “não crente”, de pessoas com dinheiro e estatuto social, mas que continha uma grande tesouro: um tio padre!!
Fui baptizada por esse tio no dia do meu primeiro aniversário e, a partir daí nada mais aconteceu… não houve catequese, nem primeira comunhão, nem nada dessas celebrações que as crianças gostam muito e que eu desconheço como são! Missa nunca, Deus não existia nem dentro nem fora de casa.
Estudei num colégio católico só pelo simples facto da minha mãe trabalhar lá. Recordo-me que algumas vezes ia à capelinha (sempre deserta, claro!!) não sei fazer o quê, mas creio que era uma tentativa de “rezar” ou fazer aquilo que ensinavam (ou tentavam ensinar!) nas aulas de moral. Claro que para mim, aquilo não passava de uma tentativa frustrada pois Deus não existia na minha cabeça, muito menos no meu coração.
Adiante… passaram 14 anos e, por uma questão social e para “poupar duas festas”, resolveram que eu podia fazer a primeira comunhão, juntamente com a minha irmã mais velha e com o baptizado de uma outra irmã. Assim foi, 1 mês de “catequese” e a comunhão foi “feita”, novamente, e graças a Deus, pelo meu tio, que na altura já se encontrava bastante velhinho! Se teve significado? Se sim, ficou escondido no meu coração… foi aquele “corpo e sangue de Cristo” que não entendia mas que a certa altura se revelou de uma forma tão grandiosa que hoje não sei explicar. Recordo ainda a mágoa ou tristeza que o meu tio tinha por nós (eu e minhas irmãs) não andarmos na catequese… lembro que me provocava várias vezes mas, era demasiado criança para compreender o sentido de tudo aquilo.
Após essa “primeira comunhão” creio que mais nenhuma se seguiu durante 2 ou 3 anos. Mas a catequese “anti-Cristo” continuava em casa, o que me ia fazendo questionar realmente essa “ausência” e me levou a procura-la/prová-la.
Foi por essa altura, ou seja, pelos menos 16/17 anos que eu comecei essa busca da ausência de Deus para conseguir acreditar na “catequese domiciliária”. As coisas aí começaram a acontecer, umas atrás das outras, sem que eu pedisse ou providenciasse… Uma amiga “beata” que me falava de um Jesus que morreu por mim, de um Deus que é Amor… Uma missão em Moçambique que me foi “proposta” como “ir em nome de Jesus” (isto foi um balde de água fria para mim…!!! O que seria isso?!)… Um convite para um retiro espiritual… Um desafio para ir à missa...Enfim… todos os dias algo novo e que me levava a encontrar esse nada que é tudo: o nosso, meu, Deus!
Claro que a catequese em casa já não “colava” e isso preocupava ou incomodava certas pessoas… Posso até dizer: ainda hoje lhes faz tanta mas tanta comichão que até a mim me dá vontade de rir!!!
Haveria outro caminho? Sim! O do resto da minha família… E porque não o escolhi? Não sei… nunca escolhi caminho nenhum para mim… Acho que nunca tive essa “liberdade” … e hoje? Hoje quero mesmo nunca ter essa liberdade e continuar a deixar-me guiar por esse Espírito de Amor que tudo é e tudo vence!
“Eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais frutos, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16). Assim seja!
Nasci numa família “não crente”, de pessoas com dinheiro e estatuto social, mas que continha uma grande tesouro: um tio padre!!
Fui baptizada por esse tio no dia do meu primeiro aniversário e, a partir daí nada mais aconteceu… não houve catequese, nem primeira comunhão, nem nada dessas celebrações que as crianças gostam muito e que eu desconheço como são! Missa nunca, Deus não existia nem dentro nem fora de casa.
Estudei num colégio católico só pelo simples facto da minha mãe trabalhar lá. Recordo-me que algumas vezes ia à capelinha (sempre deserta, claro!!) não sei fazer o quê, mas creio que era uma tentativa de “rezar” ou fazer aquilo que ensinavam (ou tentavam ensinar!) nas aulas de moral. Claro que para mim, aquilo não passava de uma tentativa frustrada pois Deus não existia na minha cabeça, muito menos no meu coração.
Adiante… passaram 14 anos e, por uma questão social e para “poupar duas festas”, resolveram que eu podia fazer a primeira comunhão, juntamente com a minha irmã mais velha e com o baptizado de uma outra irmã. Assim foi, 1 mês de “catequese” e a comunhão foi “feita”, novamente, e graças a Deus, pelo meu tio, que na altura já se encontrava bastante velhinho! Se teve significado? Se sim, ficou escondido no meu coração… foi aquele “corpo e sangue de Cristo” que não entendia mas que a certa altura se revelou de uma forma tão grandiosa que hoje não sei explicar. Recordo ainda a mágoa ou tristeza que o meu tio tinha por nós (eu e minhas irmãs) não andarmos na catequese… lembro que me provocava várias vezes mas, era demasiado criança para compreender o sentido de tudo aquilo.
Após essa “primeira comunhão” creio que mais nenhuma se seguiu durante 2 ou 3 anos. Mas a catequese “anti-Cristo” continuava em casa, o que me ia fazendo questionar realmente essa “ausência” e me levou a procura-la/prová-la.
Foi por essa altura, ou seja, pelos menos 16/17 anos que eu comecei essa busca da ausência de Deus para conseguir acreditar na “catequese domiciliária”. As coisas aí começaram a acontecer, umas atrás das outras, sem que eu pedisse ou providenciasse… Uma amiga “beata” que me falava de um Jesus que morreu por mim, de um Deus que é Amor… Uma missão em Moçambique que me foi “proposta” como “ir em nome de Jesus” (isto foi um balde de água fria para mim…!!! O que seria isso?!)… Um convite para um retiro espiritual… Um desafio para ir à missa...Enfim… todos os dias algo novo e que me levava a encontrar esse nada que é tudo: o nosso, meu, Deus!
Claro que a catequese em casa já não “colava” e isso preocupava ou incomodava certas pessoas… Posso até dizer: ainda hoje lhes faz tanta mas tanta comichão que até a mim me dá vontade de rir!!!
Haveria outro caminho? Sim! O do resto da minha família… E porque não o escolhi? Não sei… nunca escolhi caminho nenhum para mim… Acho que nunca tive essa “liberdade” … e hoje? Hoje quero mesmo nunca ter essa liberdade e continuar a deixar-me guiar por esse Espírito de Amor que tudo é e tudo vence!
“Eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais frutos, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16). Assim seja!
quinta-feira, 25 de março de 2010
Partilha da Carla Ávila
Fui educada numa família católica, fiz o intenerário catequético até ao crisma. Segui o que meus pais me transmitiram... aos 16 anos fui estudar para outra ilha, fazer o liceu-10º/12º anos, depois fui para a Universidade.
Neste tempo, de adolescência confrontei-me com outras realidades muito diferentes daquelas que meus pais me tinham ensinado, no entanto sempre fui á missa. Aos 19 anos tive uma crise existencial muito grande, diziam-me que o amor não existia, que a amizade não existia, que a fidelidade era só da boca pra fora...eu não queria esse mundo!!! Esta crise de angústia e busca durou até aos 22 anos.
No fim de semana do dia 22 de Março de 1998-fui a uma retiro vocacional, caída lá de "paraquedas", porque uma pessoa amiga, achava que eu precisa ir...não conhecia ninguém, tímida que eu era até dizer chega-perguntaram a cada um o que esperava do retiro eu falei vermelha como uma telha de que vinha em busca de qualquer coisa...no outro dia do retiro, estava uma freira que falou "se me disserem que Jesus não existe, a minha vida não tem sentido", eu pensei: "são todas loucas a porta está aberta talvez fosse bom sair daqui pra fora isto não é pra mim!"...o retiro foi proseguindo orientado pela Irmã Maria Amélia Costa, tudo o que ela falava e transmitia sobre Jesus ia entrando no meu coração; já no segundo dia nem comer conseguia só de pensar em Jesus, como Ele era a resposta para as minhas dúvidas...saí do retiro totalmente transformada... troquei de casettes com uma amiga minha, só ouvia músicas de Irmã Maria Amélia, comprei um poster de Jesus coloquei em frente á minha cama...olhava para o poster e parecia que ouvia uma voz que dizia"segue-me", para me facilitar a vida virei o poster ao contrário, mas para aquele mal não havia remédio, estava tocada por Jesus...
A 28 de Setembro de 1998, entrei para o aspirantado da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, enquanto continua o curso, frequentei o grupo de jovens da Juventude Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição, e fui membro da equipa coordenadora da Mensagem de Fátima ligada a retiros para os jovens.
Depois de terminar o curso, segui para outra etapa da vida religiosa-o postulantado, em Setemebro de 2001- formação/descernimento no Porto, á luz de muito acompanhamento e oração, cheguei á conclusão que Deus me chamava, mas não para a vida religiosa. Saí das Congregação o dia 14 de Fevereiro de 2003. Agradeço, da fonte que bebi-a fonte franciscana!
Desde então, continuo empenhada na Igreja que amo, sou catequista, pertenço á pastoral juvenil, sou leitora dominical.
Deus tem me concedido muitas graças de conhecer amigos de Deus...podem acreditar que nada aconteceu, nem acontece por acaso, foi um caminho que precorri , um caminho que vale precorrer, pois a eterna dúvida, deve ser muito mais dolorosa...é preciso buscar...é preciso fazer caminho. Um cristão nunca fica parado...vai ao encontro de Cristo...
Marcados pelo amor de Cristo é impossível ficar parados!Pautados sempre pela sinceridade de coração e fidelidade a cada momento a que somos chamados. É Deus quem chama, não somos nós que nos oferecemos! Vale a pena arricar... tens dúvidas- busca! tens medo-arrisca!
Neste tempo, de adolescência confrontei-me com outras realidades muito diferentes daquelas que meus pais me tinham ensinado, no entanto sempre fui á missa. Aos 19 anos tive uma crise existencial muito grande, diziam-me que o amor não existia, que a amizade não existia, que a fidelidade era só da boca pra fora...eu não queria esse mundo!!! Esta crise de angústia e busca durou até aos 22 anos.
No fim de semana do dia 22 de Março de 1998-fui a uma retiro vocacional, caída lá de "paraquedas", porque uma pessoa amiga, achava que eu precisa ir...não conhecia ninguém, tímida que eu era até dizer chega-perguntaram a cada um o que esperava do retiro eu falei vermelha como uma telha de que vinha em busca de qualquer coisa...no outro dia do retiro, estava uma freira que falou "se me disserem que Jesus não existe, a minha vida não tem sentido", eu pensei: "são todas loucas a porta está aberta talvez fosse bom sair daqui pra fora isto não é pra mim!"...o retiro foi proseguindo orientado pela Irmã Maria Amélia Costa, tudo o que ela falava e transmitia sobre Jesus ia entrando no meu coração; já no segundo dia nem comer conseguia só de pensar em Jesus, como Ele era a resposta para as minhas dúvidas...saí do retiro totalmente transformada... troquei de casettes com uma amiga minha, só ouvia músicas de Irmã Maria Amélia, comprei um poster de Jesus coloquei em frente á minha cama...olhava para o poster e parecia que ouvia uma voz que dizia"segue-me", para me facilitar a vida virei o poster ao contrário, mas para aquele mal não havia remédio, estava tocada por Jesus...
A 28 de Setembro de 1998, entrei para o aspirantado da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, enquanto continua o curso, frequentei o grupo de jovens da Juventude Franciscana Hospitaleira da Imaculada Conceição, e fui membro da equipa coordenadora da Mensagem de Fátima ligada a retiros para os jovens.
Depois de terminar o curso, segui para outra etapa da vida religiosa-o postulantado, em Setemebro de 2001- formação/descernimento no Porto, á luz de muito acompanhamento e oração, cheguei á conclusão que Deus me chamava, mas não para a vida religiosa. Saí das Congregação o dia 14 de Fevereiro de 2003. Agradeço, da fonte que bebi-a fonte franciscana!
Desde então, continuo empenhada na Igreja que amo, sou catequista, pertenço á pastoral juvenil, sou leitora dominical.
Deus tem me concedido muitas graças de conhecer amigos de Deus...podem acreditar que nada aconteceu, nem acontece por acaso, foi um caminho que precorri , um caminho que vale precorrer, pois a eterna dúvida, deve ser muito mais dolorosa...é preciso buscar...é preciso fazer caminho. Um cristão nunca fica parado...vai ao encontro de Cristo...
Marcados pelo amor de Cristo é impossível ficar parados!Pautados sempre pela sinceridade de coração e fidelidade a cada momento a que somos chamados. É Deus quem chama, não somos nós que nos oferecemos! Vale a pena arricar... tens dúvidas- busca! tens medo-arrisca!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Partilha da Salomé ( CF e CJ)
Numa fase inicial comecei a conhecer Deus quando era bem pequenina através dos meus pais, que me ensinaram a rezar! Entretanto, na catequese, também fui sabendo um pouco mais sobre ELE, até porque a minha mãe era minha catequista e puxava muito por mim! :) No entanto, eu ia porque os meus pais também iam, e porque me diziam que eu tinha de ir, não propriamente por vontade ou gosto pessoal!
Entretanto, entrei para o grupo de Acólitos da minha paróquia, o que originou um maior contacto com Deus, mas não o suficiente para perceber a importância Dele na minha vida.
Cresci, sempre integrada nas actividades da paróquia, fiz o Crisma no dia 3 de Julho de 2005, e depois disso não tive mais catequese! Após o Crisma, embora integrada na igreja, dei comigo um pouco perdida, sentia-me meia desligada!
No final de 2005 e inicio de 2006, soube o que era sentir o Seu colo, quando estive com uns problemas de saúde... Mas foi no final de 2006 que nos torna-mos de facto AMIGOS: fui convidada para fazer um convívio fraterno e lá descobri/conheci um Deus diferente! Alguém a quem eu não só podia, como conseguia, falar abertamente dos meus problemas! Um Deus que estava mesmo ao meu lado, e não "lá em cima", distante. Foi um ponto de viragem na minha vida! :D Agora continuo à descoberta pois acredito que ELE ainda é muito mais, muito melhor do que aquilo que eu conheço! Sei que ELE tem um projecto de felicidade para mim, e ando à descoberta … De vez em quando lá recebo umas “luzes”, mas sei que muito me falta para o conhecer realmente! “O caminho faz-se caminhando” e eu continuo a caminhar!
Xi <3 no MAIOR AMIGO!
Salomé Nunes
Entretanto, entrei para o grupo de Acólitos da minha paróquia, o que originou um maior contacto com Deus, mas não o suficiente para perceber a importância Dele na minha vida.
Cresci, sempre integrada nas actividades da paróquia, fiz o Crisma no dia 3 de Julho de 2005, e depois disso não tive mais catequese! Após o Crisma, embora integrada na igreja, dei comigo um pouco perdida, sentia-me meia desligada!
No final de 2005 e inicio de 2006, soube o que era sentir o Seu colo, quando estive com uns problemas de saúde... Mas foi no final de 2006 que nos torna-mos de facto AMIGOS: fui convidada para fazer um convívio fraterno e lá descobri/conheci um Deus diferente! Alguém a quem eu não só podia, como conseguia, falar abertamente dos meus problemas! Um Deus que estava mesmo ao meu lado, e não "lá em cima", distante. Foi um ponto de viragem na minha vida! :D Agora continuo à descoberta pois acredito que ELE ainda é muito mais, muito melhor do que aquilo que eu conheço! Sei que ELE tem um projecto de felicidade para mim, e ando à descoberta … De vez em quando lá recebo umas “luzes”, mas sei que muito me falta para o conhecer realmente! “O caminho faz-se caminhando” e eu continuo a caminhar!
Xi <3 no MAIOR AMIGO!
Salomé Nunes
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